Crimes digitais: entenda os principais tipos e como se proteger

Estamos em um mundo onde a conexão é chave. Por isso, a segurança contra crimes digitais é vital para todos. Isso inclui a ação maliciosa de pessoas online, como o phishing. No Brasil, o número de incidentes digitais tem crescido muito. Só em 2019, mais de 875.000 incidentes foram notificados no CERT.br, um aumento de 29%.

Em relação aos ataques DDoS, o Brasil teve uma posição preocupante em 2020. Ficou em quarto lugar como um dos países mais atingidos. Este texto vai te mostrar os crimes digitais mais comuns e como se proteger deles.

• Os crimes digitais são uma ameaça crescente para a segurança online.
• O Brasil está entre os países mais afetados por ataques cibernéticos, como DDoS e phishing.
• Para se proteger, atualize seus softwares e use senhas difíceis.
• No Brasil, leis como a Lei Carolina Dieckmann foram criadas para combater esses crimes¹².
• Proteger-se é crucial para evitar danos financeiros, psicológicos e sociais dos crimes digitais.

Crimes digitais, ou cibernéticos, são ações ilegais feitas na internet³. Os criminosos usam computadores e celulares para isso. Com o avanço tecnológico, esses crimes aumentam, prejudicando pessoas e empresas³.

No mundo de hoje, a internet é essencial. Por isso, é importante entender crimes digitais. Estes são atos ilegais feitos online ou com aparelhos eletrônicos. Surgiram nos anos 90 e se tornaram mais complexos ao longo do tempo³.

Alguns crimes comuns incluem roubo de dados, bloquear serviços online e intimidar pela internet. Outros são chantagear com bloqueio de dispositivos e atacar por mensagens de texto³.

Os crimes digitais se dividem em próprios e impróprios. Os próprios são aqueles que afetam apenas sistemas e dados online. Exemplos são invasões de sistemas e vírus digitais³.

Os impróprios acontecem online, mas afetam o mundo real. Isto inclui ameaças e falsificação de documentos pelo computador³.

Ambição financeira, desejo de fama e ego são motivos comuns para esses crimes³. Para se proteger, é crucial usar senhas fortes e ter cuidado ao compartilhar informações. Também é importante atualizar sempre o software de segurança³.

Os crimes digitais evoluem com a tecnologia e as táticas dos criminosos. O phishing, ataque DDoS, ransomware, smishing e cyberbullying são alguns deles. Eles afetam a segurança pessoal e financeira, causando danos sérios.

O phishing engana as pessoas para compartilhar informações pessoais ou financeiras. Só em 2022, o Brasil enfrentou mais de 103 bilhões de casos disso⁴. Esse ataque se baseia na ilusão, buscando coletar dados como senhas e informações de cartões.

O DDoS tenta derrubar sites e serviços, inundando-os com tráfego. Vírus e malwares são usados, muitas vezes, para causar danos ou roubar informações⁵. Esses ataques são difíceis de parar porque usam muitos dispositivos ao mesmo tempo.

O ransomware bloqueia seus dispositivos até que você pague por um resgate. Em 2023, o Brasil foi o quarto país com mais ataques como esse⁴. Durante o ataque, os dados são criptografados, e um resgate é pedido para desbloqueá-los.

O smishing é parecido com phishing, mas através de mensagens de texto. As mensagens geralmente pedem para clicar em links falsos ou compartilhar dados pessoais. Esse ataque mira principalmente os usuários de celulares.

O cyberbullying acontece quando alguém é assediado de forma digital. Pode causar danos emocionais sérios e afetar a vida social da vítima. Inclui vários tipos de ofensas e é um crime cibernético bastante comum hoje⁵.

Fraudes em e-commerce preocupam muitos. Tanto consumidores quanto empresas se inquietam. A sofisticação das técnicas de fraude online faz com que a segurança seja essencial no comércio eletrônico.

Existem diversos modos de fraudar online, que sempre se atualizam. Por exemplo, comprar dados de cartões roubados na dark web é um deles, pois esconde quem fez a compra⁶. A fraude de interceptação também é comum⁶. Nela, criminosos usam cartões roubados e pegam o produto antes da entrega. Há ainda a fraude de teste de cartão, feita por programas, que valida números rapidamente⁶.

O roubo de identidade aumenta, graças a grandes vazamentos de dados. É feito, principalmente, por criminosos profissionais⁶. Há também a fraude amigável, em que o comprador finge que foi enganado. Ele pede o estorno do dinheiro, dizendo ter tido o cartão roubado⁶. Com o Pix, criminosos trapaceiam, aproveitando-se da pouca experiência das pessoas com esse método de pagamento⁶.

No Brasil, a região Norte é a que mais sofre com fraudes online, com 3.52% dos casos. Em seguida, vem o Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul⁷. Em épocas como Natal, Dia das Mães e Dia dos Pais, as tentativas de golpe aumentam bastante⁷.

Para evitar fraudes, consumidores e empresas precisam ser cuidadosos. É importante conferir se os sites são verdadeiros, olhando se têm CNPJ e certificações de segurança. Comprar apenas em locais confiáveis diminui muito o risco⁸. As empresas, por sua vez, devem ter boas políticas de segurança e tecnologia avançada de prevenção de fraudes.

A segurança dos dados pessoais deve sempre estar em primeiro lugar. Evite compartilhar informações íntimas em redes sociais ou sites suspeitos. Isso ajuda a prevenir roubos de identidade ou compras falsas⁸. Ficar atualizado sobre os tipos novos de fraudes é vital. Isso ajuda tanto quem compra quanto quem vende a se proteger melhor.

O Brasil criou leis contra os crimes na internet. Em 2012, duas leis importantes entraram em vigor, mudando o Código Penal. Elas tratam de crimes como invasão de computadores e difusão de vírus⁹. Estas mudanças legais são cruciais para lidar com ameaças do mundo digital.

A Lei Carolina Dieckmann, ou Lei 12.737/2012, surge de um caso com a atriz. Seu computador foi invadido e informações pessoais expostas¹⁰. Ela tipifica a invasão de aparelhos digitais, o vazamento de dados e até a paralisação de sites¹¹. A penalidade para invadir aparelhos, por exemplo, pode ser de três meses a um ano de prisão, mais uma multa⁹.

O Marco Civil da Internet, estabelecido em 2014 (Lei 12.965/2014), é muito importante. Ele define os direitos e deveres dos usuários online, protegendo suas informações e privacidade¹¹. A quebra de privacidade só pode ser feita com decisão judicial. A autoridade para resolver questões digitais fica com Juizados Especiais e, às vezes, com a Justiça Federal⁹.

Existem mais leis além do Marco Civil e da Lei Carolina que fortalecem a luta contra crimes online. Por exemplo, a Lei dos Crimes Cibernéticos (12.737/2012) e a Lei da Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018) fazem o ambiente digital ficar mais seguro. Têm leis recentes também, como a Lei 14.155/2021, que aumenta as punições para invasão de dispositivos e crimes como roubo e enganação pela internet¹¹. A Safernet ajuda a denunciar conteúdo ofensivo, juntamente com a Polícia Federal, Google e Facebook⁹.

A pericia em crimes digitais ajuda na investigação digital e na justiça. Isso ocorre porque identifica quem cometeu o crime e como foi feito. No Brasil, um dos mais atacados digitalmente, especialistas em segurança cibernética são muito importantes. Eles usam ferramentas como EnCase, FTK e UFED Touch para resolver delitos online¹².

Os crimes digitais podem levar a multas ou até 2 anos de prisão, de acordo com a Lei 12.737/2012¹². Por isso, ter especialistas em segurança cibernética é primordial. Eles garantem que as provas digitais sejam coletadas e analisadas de forma correta. No Brasil, as organizações chegam a perder 10 bilhões de dólares por ano devido ao cibercrime. Isso mostra a urgência de ter investigações digitais eficazes¹².

Somente em 2019, mais de 875 mil tentativas de ataque digital foram identificadas pelo CERT no Brasil¹³. Isso ressalta a crescente necessidade por profissionais de computação forense. O trabalho pericial segue leis específicas, como a Lei 12.030/2009 e a LGPD 13.709/2018. Isso destaca a importância de ser especialista nesse campo¹³.

O Código de Processo Penal e Civil, junto com outras regulamentações, guia o trabalho da pericia em crimes digitais. Na prática, os especialistas em segurança cibernética usam diversas ferramentas, incluindo o IPED, EnCase, e Xplico. Eles as usam para preservar e entender provas digitais. Essas provas, chamadas de vestígios digitais, são vitais para investigações digitais eficazes¹⁴.

Proteger-se dos crimes digitais é vital para manter a segurança na internet. Isso inclui usar senhas complexas, só visitar sites confiáveis e manter os softwares de segurança atualizados.

Para se proteger bem, usar senhas fortes é chave. Elas devem ter letras grandes e pequenas, números e símbolos. Também é importante ter uma senha para cada serviço online para evitar grandes problemas caso uma conta seja invadida. No ano de 2023, por exemplo, 411 mil arquivos perigosos novos surgiram todos os dias. Isso mostra como boas senhas são cruciais para sua segurança digital¹⁵.

Acessar só site de confiança é outra regra importante. Sites seguros usam o HTTPS. Isso ajuda a evitar fraudes, como o phishing. O phishing é um tipo comum de crime que busca tirar informações pessoais de você, como senhas e números de cartão. Durante a Copa de 2018, um golpe de phishing fez fãs de futebol terem seus dados roubados por e-mails falsos¹⁵.

Essa dica é essencial: sempre atualize seu software de segurança. Isso engloba o antivírus. Tais atualizações ajudam a impedir ataques de malwares e ransomwares. O ransomware, por exemplo, exige dinheiro para liberar seus arquivos, sendo uma grande ameaça. Um programa de qualidade, como o Norton AntiVirus Plus, que protege em tempo real, é uma escolha sábia¹⁶.

Em suma, seguir esses conselhos melhora sua segurança na rede. Evita não só preocupações, mas também gastos altos. Com um ataque cibernético, o prejuízo pode chegar a US$ 200.000. Muitas empresas acabam fechando após seis meses de um ataque¹⁵. Logo, investir em segurança digital é crucial.

Os crimes digitais têm vários impactos sérios. Eles podem causar prejuízos financeiros, danos psicológicos e sociais. As consequências são profundas e podem durar muito tempo.

Perdas financeiras sérias são comuns em crimes cibernéticos. No Brasil, em 2021, ficamos em segundo lugar na América Latina em tentativas de roubos online. Isso chegou a 88.5 bilhões¹⁷. Empresas sofrem com ataques como phishing e ransomware, perdendo muito dinheiro¹⁷. Investir em segurança digital é crucial para reduzir esses riscos.

Os crimes digitais afetam muito a saúde mental das vítimas. Roubo de dados e invasões de privacidade podem levar à ansiedade e depressão. O cyberbullying aumenta o problema, fazendo muitas pessoas se sentir indefesas. O estresse de lidar com isso pode causar condições psicológicas graves.

A reputação social das vítimas também pode ser afetada. A divulgação de dados pessoais sem autorização pode ser muito prejudicial. Perder informações sigilosas pode afetar a confiança de clientes e parceiros de negócios. A proteção contra crimes digitais é essencial nos tempos atuais¹⁸, para todos.

Conhecer as razões por trás dos crimes digitais é chave para combatê-los. Esses crimes nascem de variadas motivações, como busca por dinheiro ou questões pessoais.

No mundo digital, o lucro é um forte motivador de crimes. Ataques como ransomware e fraudes online buscam dinheiro facilmente. A Symantec mostra que 54% das pessoas tiveram problemas com malwares, uma proporção que subiu para 68% no Brasil¹⁹. Neste país, os ataques de phishing aumentaram quase 100% devido ao trabalho remoto em 2020, durante a COVID-19²⁰.

Muitos hackers agem para se destacarem na comunidade virtual. Em 2016, hackers da Coreia do Norte tentaram roubar US$1 bilhão de um banco em Bangladesh²¹. Fortuitamente, uma falha com uma impressora impediu que boa parte da transferência acontecesse, mostrando como a fama os motivou.

Vingança e extremismos religiosos ou políticos movem alguns criminosos. Pesquisas exploram a ligação da cultura digital no Brasil com seus crimes²¹. O cyberbullying é um exemplo, refletindo o bullying offline e afetando vidas por meio da rede²⁰.

Os crimes digitais estão mais presentes em nossa vida do que imaginamos. Eles surgem principalmente em redes sociais e outras plataformas online²². Prevenir esses delitos é crucial porque o mundo digital muda sempre. A lei no Brasil ainda não consegue agir tão rápido quanto essas mudanças²². No entanto, o nosso Código Penal já fala em punir quem invade dispositivos informáticos. Mas, os criminosos online aprendem novos truques o tempo todo²³.

Para resolver esses crimes, muitas vezes precisamos de tecnologia avançada. Saber investigar e reunir provas exige o uso de sistemas especiais e softwares²². A segurança digital melhora quando governo e empresas trabalham juntos. E é importante sempre atualizar leis e práticas, como a LGPD e a Lei Carolina Dieckmann. Essas leis protegem nossos direitos e punem quem desrespeita as regras²⁴.

Investir na prevenção dos crimes digitais ajuda a proteger dados essenciais. Assim, evitamos danos financeiros, emocionais e sociais causados por esses crimes. Todos devemos colaborar. Juntos, sociedade, empresas e autoridades de segurança podem tornar a internet mais segura²².

O combate aos crimes digitais precisa da ajuda de todos. Isso inclui autoridades, ONGs e nós, cidadãos. Em 2023, a SaferNet recebeu mais de 71 mil denúncias de imagens de abuso online. Essa foi a maior quantidade de denúncias já registrada em 18 anos de trabalho²⁵. O número de denúncias cresceu 84% entre janeiro e setembro de 2023, se comparado ao mesmo período de 2022²⁵.

No Brasil, temos leis como o Marco Civil da Internet e o ECA para proteger menores de crimes online²⁶. O NUCIBER, criado em 2005, investiga essas infrações e é fundamental nesse combate²⁶. Ele oferece um lugar para que as vítimas façam denúncias de maneira segura.

O Canal Comunica PF permite denunciar online crimes investigados pela Polícia Federal. Ele é importante em casos nacionais ou internacionais²⁷. Se quem denuncia se identificar, os processos podem ser mais rápidos²⁷.

Em 2022, as denúncias de discurso de ódio online subiram 67.7% em relação a 2021. As áreas mais afetadas foram crimes de xenofobia, intolerância religiosa e misoginia²⁵. É crucial salvar fotos, mensagens e fazer denúncias online ou nas delegacias. Tudo isso é essencial para as investigações.

Fazer uma denúncia correta é fundamental no combate aos crimes digitais. Quem sofre golpes online deve registrar o ocorrido no site da polícia civil ou diretamente em uma delegacia. É importante levar todas as provas reunidas²⁶.

As inovações tecnológicas avançam, e com elas, os crimes digitais também. Novas ameaças cibernéticas aparecem e se aprimoram cada vez mais²⁸. Desde os anos 1980, crimes como pirataria, vírus, pedofilia e invasões de sistemas têm aumentado²⁹.

A sociedade não se previne o suficiente contra ataques na internet. Isso faz com que pessoas e sistemas fiquem mais fáceis de atacar por criminosos digitais²⁹.

No Brasil, há mais smartphones do que pessoas desde 2018. Com 236 milhões de aparelhos para 210 milhões de habitantes, a proteção contra crimes online é crucial³⁰. Em 2017, 62 milhões de brasileiros sofreram com crimes digitais. Isso colocou o país como o segundo no mundo em número de casos, perdendo só para a China³⁰.

Para enfrentar essas ameaças, é vital ficar por dentro das novas técnicas de ataque. Leis importantes no Brasil, como a Lei 12.737 e o Marco Civil da Internet, ajudam nesse combate³⁰. Manter essas leis atualizadas é chave para a segurança online²⁸.

A cooperação entre países e a criação de boas políticas públicas também são cruciais. Elas ajudam a reduzir os perigos do cibercrime²⁸.

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